domingo, 24 de abril de 2011

Passeio pelo Campo (Magro e Largo)

Para encerrar o feriado de páscoa saí sozinho para um pedal nervoso. Peguei a ideia do roteiro no site Bikely, um banco de dados colaborativo com sugestões de roteiros no mundo todo, incluindo muitas opções para os ciclistas curitibanos. E o cardápio escolhido para o dia foi cicloturismo rural.
Peguei a Manoel Ribas na altura das Mercês, passei por Santa Felicidade, Butiatuvinha e fui até chegar a Estrada do Cerne (PR-090), que liga Curitiba a Campo Magro. Apesar das subidas (sempre compensadas por descidas), a estrada é bem bonita, o tráfego é tranquilo e dá para apreciar muito verde e lindas casas nas chácaras e sítios pelo caminho. Dá também para ver muitas vacas, carneiros, cavalos, galinhas e -- melhor de tudo --, sentir cheiro de mato.
O município de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, me surpreendeu positivamente. Lá, a prefeitura implantou uma rota de turismo rural envolvendo as chácaras e sítios locais, que foram transformados em restaurantes coloniais, pesque-pagues e estâncias de lazer. Sem tempo para conhecer tudo isso ou ainda passear pelas trilhas e cachoeiras locais, acabei parando rapidinho logo na entrada da cidade para comprar uma água e comer alguma coisa. O lugar escolhido foi o "Bendita Benedita Armazém" -- um local super caprichoso com uma dona simpática e conversadeira.
Tomei uma água de côco em um só gole e comprei uma garrafinha de água mineral para garantir a hidratação no restante do caminho. Para forrar o estômago acabei levando um queijo colonial, daqueles com casquinha dura por fora e macio por dentro.
De lá, segui para Bateias, um distrito de Campo Magro. Nesse trajeto peguei a maior descida do caminho, onde atingi exatos 60,0 km (devidamente registrados pelo odômetro). Chegando em Bateias acabei errando uma entrada e pedalei cerca de dois quilômetros a mais, de subida, antes de perceber que estava perdido, pedir informações e voltar. Se continuasse reto pela Estrada do Cerne sairia lá em Castro, segundo o morador local que me deu as coordenadas corretas.
De volta ao caminho, segui rumo a Campo Largo. No caminho parei ainda na Magda, uma amiga que tem uma chácara lá em Bateias. Visitinha rápida, só para dar um "oi" e reidradar a garganta já seca. Dali para frente foi o trecho mais "pesado" com as maiores subidas do caminho. Chegando na entrada de Campo Largo peguei a BR-277 sentido Curitiba, também com subidas fortes e trânsito pesado. Os últimos 20 km da estrada, até a entrada de Curitiba, estavam congestionados com o fluxo da volta do feriadão.
Em alguns trechos de descida, em que era possível atingir 45-50 km/h dava para ir "ultrapassando" pelo acostamento os carros parados na estrada. Nesta parte da viagem deu algum bug na câmera do celular e acabei não conseguindo tirar fotos da fila de carros.
Cheguei no Parque Barigui por volta das 17h e de lá, subindo a Padre Anchieta, peguei o caminho de volta para casa. Ótimo pedal. Ótima maneira de fechar o feriadão com chave de ouro!

 
Fotos do pedal
Caminho Rural de Campo Magro
Bendita Benedita Armazém
Armazém por dentro

Entrada de Campo Magro

Carneirinhos pelo caminho

Plantações

Queijo para matar a fome


Comendo um queijinho

Início da BR-277, em Campo Largo

Homenagem do Niemeyer aos companheiros que tombaram pelo caminho

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