domingo, 5 de junho de 2011

Madrubike: trocando o travesseiro pelo pedal

O Madrubike é um encontro mensal, organizado aqui em Curitiba, para quem está disposto a trocar uma boa noite de sono por uma bela pedalada. Na última sexta-feira (03) saí direto do trabalho, após o pescoção, e resolvi encarar o desafio. 
O ponto de encontro e de partida foi a Praça Generoso Marques, em frente ao Paço Municipal, no centro da cidade. Uma garoa fina e o frio quase atrapalharam os planos, mesmo assim, por volta da meia-noite, éramos sete aventureiros dispostos a encarar o desafio: euJhansen -- organizador do encontro --, André, ViniciusLourenço, Gil e Luísa. Com um detalhe: do grupo, apenas o Jhansen já conhecia o André; e o Gil, a Luísa.  
Creio que não cabe aqui ficar descrevendo o trajeto e bairros pelos quais passamos -- deixo isso para o mapa, logo abaixo. Basta dizer que o pedal foi puxado, com trechos de boas subidas, mas em um ritmo moderado, o que tornou o passeio mais agradável do que exaustivo.
O grande barato, para mim, foi pedalar pelas ruas enquanto praticamente toda a cidade dormia. Foi possível observar as figuras da noite como prostitutas, bêbados, mendigos, viciados em crack, cachorros vira-latas e descobrir uma outra cidade, passando por trechos e bairros que jamais passaria.
O único incômodo foi no auge da madrugada, quando o frio bateu forte, com mínima de 7ºC. A sensação térmica, no entanto, ficou abaixo disso por conta do vento e do sereno. Mesmo estando bem agasalhado, acabei sofrendo por conta de uma gripe mal curada que acabou ganhando força.
Dos sete que partiram, apenas quatro chegaram ao final. O casal Gil e Luísa abandonou o passeio ainda no primeiro terço, lá pelo Alto da XV. O Lourenço chegou até o Centro, mas também não completou a jornada pois tinha que levar a filha a um campeonato de xadrez logo na manhã seguinte.
Assim, nós quatro, "os sobreviventes", continuamos e chegamos ao ponto de partida, como programado, por volta das seis da manhã. Valeu a experiência, a pedalada e o bom papo. Fica a expectativa para a próxima edição, afinal, dormir é para os fracos...

Ps: Como ponto negativo, registre-se a falta de uma câmera fotográfica. Ou melhor, de pilhas, já que o Jhansen levou a câmera dele, mas as pilhas estavam descarregadas. Poderíamos ter registrado bons momentos do pedal -- fotografando, inclusive, uma coruja, que poderia ter sido a mascote do Madrubike.


Gasto individual: 2 salgados, uma bebida isotônica e um pacote de bolachas. 




Um comentário:

  1. ola, gostaria de saber se havera outros passeios, estou interessado em participar, fica ae o email prara contato.

    Tassio_pinheiro@Hotmail.com

    Att.

    Tassio

    ResponderExcluir