sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ir e Vir de Bike entra na lista de blogs oficiais da Gazeta do Povo

De mudança, Ir e Vir de Bike será hospedado pela Gazeta do Povo
Ir e Vir de Bike está de mudança. Exatamente dois meses depois de sua estreia neste espaço, o blog vai sofrer um upgrade e passará a ser hospedado pela Gazeta do Povo, maior jornal do Paraná -- que, "coincidentemente", é também  o jornal em que trabalho!
De qualquer forma, apesar de muitos de meus colegas conhecerem minha paixão pelas bicicletas, sempre houve uma separação entre o ciclista pessoa física e o repórter de Economia e setorista de Direitos do Consumidor.
Agora, entretanto, escrever sobre o universo das bicicletas também passará a fazer parte do meu trabalho....que chato!!!
Particularmente fiquei muito feliz com o convite de elevar o Ir e Vir à condição de blog oficial da Gazeta. Fiz um rápido exercício de memória e -- me corrijam se eu estiver enganado --, apenas do Estadão, com o blog da Renata Falzoni, tem um "espaço oficial" para tratar da bicicleta como meio de transporte. Isso me enche de orgulho e só reforça meu compromisso com a qualidade das informações publicadas.
No "novo" blog, continuarei divulgando as ações do movimento cicloativista, militando pela causa das duas rodas e, na medida do possível, lutando por um trânsito mais civilizado e harmônico.
Uma boa pedalada e até mais!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Camiseta da Expedição

Quase tudo pronto para a jornada! A camiseta acaba de sair do forno. Faltam só dois dias!!!

Alexandre Costa Nascimento, via Palm Treo

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Expedição Transpantaneira no Pedal: faltam 3 dias!


Ficou pronto, este que será o símbolo da viagem. Faltam só três dias! hoje as bicicletas ficaram na oficina para uma revisão antes de pegarem a estrada. Também consegui os alforjes emprestados e mandei instalar os bagageiros. Falta pouco!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Não somos apenas 5 mil, somos uma Revolução em curso

 Um dia após o lançamento do novo site, o movimento Voto Livre, atingiu a marca simbólica dos 5 mil votos de apoio ao projeto de iniciativa popular que pretende transformar a bicicleta em um modal de transporte em Curitiba. Parece pouco, diante do desafio de 65 mil apoios necessários para encaminhar a Lei da Bicicleta para a Câmara dos Vereadores; parece, mas não é. Nas eleições municipais de 2008, 10 dos 38 vereadores curitibanos foram eleitos com 5 mil votos ou menos. Isso representa 1/4 das cadeiras daquela Casa Legislativa, o que deixa claro o poder desse movimento da sociedade civil organizada. Esse capital político, invejável para qualquer vereador com pretensões de se reeleger, certamente ajudará a pautar as eleições municipais de 2012, trazendo a bicicleta para o centro das discussões sobre o futuro da nossa cidade. Ganha a democracia.  
O sucesso da empreitada, no entanto, depende da continuidade da mobilização dos eleitores curitibanos -- ciclistas ou não -- para reunir o número necessário de assinaturas e dar um exemplo para a classe política local, com o povo legislando em causa própria.
Além de transformar Curitiba em exemplo para o Brasil e o mundo, como a primeira cidade a votar em uma lei com o auxílio da internet, os 65 mil votos servirão para dar um choque de realidade nos vereadores, que hoje vivem em uma redoma, totalmente desconectados da realidade, alheios às necessidades dos cidadãos. Para se ter uma ideia, um terço das votações na Câmara neste ano foi relativo nomeação de ruas e logradouro públicos -- muitas das quais com nomes de tios, primos e avós dos próprios vereadores.
Você pode ajudar a transformar essa realidade votando e divulgando a iniciativa do Voto Livre para seus amigos nas redes sociais, no trabalho, clube ou sindicato.
Que fique bem claro: não somos apenas 5 mil. Quem ignorar a nossa, voz deixará de fazer parte de um fato social que vai revolucionar a história política de Curitiba. 


sexta-feira, 10 de junho de 2011

1 ano só de alegrias!


Acabo de me lembrar: hoje faz exatamente um ano que comprei minha bike! Um ano que revolucionou completamente minha vida, para melhor!
Ciclismo foi o esporte da minha infância/adolescência. Resgatei essa paixão ao comprar uma Caloi SK - que batizei de "Manguarirê" (Magrela Amiga, em tupi-guarani). Queria comemorar a data completando os 5 mil km pedalados, mas não deu, por pouco (faltou menos de 300 km). Em compensão, daqui a exatamente uma semana levarei a Manguarirê para passear na Transpantaneira e Chapada dos Guimarães, como presente de aniversário - onde a marca será atingida e ultrapassada.
Em breve atualizo este post com os 5 melhores pedais e m
ais detalhes e boas histórias desde ano que passou. 


Alexandre Costa Nascimento, via Palm Treo

Sanepar incentiva uso da bicicleta


Foto: Ike Stahlke
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) lançou o projeto Ecociclo – Pedale Essa Ideia, que pretende estimular os funcionários da companhia a utilizar a bicicleta como meio de transporte entre a residência e o trabalho. O projejto abriu as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho. 
A proposta surgiu durante encontro dos empregados para discutir questões ambientais e como cada cidadão pode contribuir para melhorar as condições do ambiente onde vive. “Vir para o trabalho de bicicleta gera uma série de vantagens para as pessoas e também para a cidade”, destacou o diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Péricles Weber, que há muito tempo reserva um dia da semana para ir até o trabalho de bicicleta. Entre os benefícios estão os ganhos para a saúde, economia financeira, redução de veículos no trânsito e diminuição dos gases do efeito estufa.


O Ecociclo se integra às propostas de sustentabilidade defendidas pelo governo Beto Richa. O diretor de Investimentos, João Martinho Cleto Reis Junior, que representou o presidente Fernando Ghignone no lançamento do projeto, informou que a Sanepar está atuando para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e promover melhores condições de mobilidade. Ele anunciou que a empresa vai construir áreas para o estacionamento das bicicletas, vestiário e oficinas. A estrutura será montada na sede e também no Tarumã, Bacacheri e em outros endereços da empresa em Curitiba.


Os empregados que queiram adquirir sua bicicleta contarão com linha de crédito junto à carteira de empréstimo, informou o presidente das Fundações, José Luiz Costa Taborda Rauen.


A proposta do Ecociclo foi bem recebida pelos empregados. O geólogo João Horácio Pereira, que há cinco anos, todas as manhãs, vai para a Sanepar de bicicleta, elogiou a iniciativa. “Nos seis quilômetros entre minha casa e a Sanepar, só tenho ganhos. Pratico esporte, reduzo o estresse e ainda contribuo para uma cidade melhor.”


Os colegas Nelson Ramos e Antonio Carlos Nery têm uma parceria interessante. Nery, que mora a 15 quilômetros da Sanepar, deixa o carro na casa do Nelson e juntos vêm para a empresa de bicicleta.

(Fonte: Agência Estadual de Notícias)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ciclistas se reúnem para reivindicar mais espaço nas ruas de Curitiba

Lançamento ong VotoLivre.org (Foto: Gus Benke)


 Neste domingo (12), ciclistas e simpatizantes da bicicleta como meio de transporte vão se reunir em Curitiba para exigir a inclusão das bikes no planejamento do transporte público da capital paranaense. No encontro, que ocorrerá a partir das 10 horas, no Museu Oscar Niemeyer (Centro Cívico), também será lançada a segunda etapa da campanha de coleta de assinaturas do movimento VotoLivre.org.
A iniciativa, inédita no país, estimula o exercício da democracia direta através da internet, com a coleta de assinaturas para apresentação de um projeto de iniciativa popular na Câmara dos Vereadores da capital. Pelas redes sociais, centenas de simpatizantes da causa já confirmaram presença no evento.
Formada exclusivamente por representantes da sociedade civil local, o VotoLivre.org busca reunir apoio de eleitores aprovar a “Lei da Bicicleta”. A proposta prevê a destinação de 5% da malha viária local para a construção de ciclovias e ciclofaixas no modelo funcional – hoje as ciclovias da cidade são voltadas exclusivamente ao lazer –, a criação de um sistema público de aluguel de bicicletas além de campanhas de sensibilização para cultura do uso da bicicleta como meio de transporte.
O advogado Henrique Ressel, um dos idealizadores do VotoLivre.org, explica que um dos diferenciais da nova versão é a conectividade com as redes sociais além da simplificação do cadastro, que contará com certificação digital para validação dos votos. “Isso vai ampliar o alcance da iniciativa, que nada mais é que a democracia exercida de forma livre e direta. Está na hora de votar em ideias e não em pessoas”, complementa.
Para apresentar o projeto de lei, serão necessárias 65 mil votos, o equivalente a 5% do eleitorado curitibano. Atualmente, a iniciativa conta com 4,8 mil votos. “O número parece baixo mas, para efeito de comparação, nas eleições municipais de 2008 nove vereadores foram eleitos para a Câmara Municipal de Curitiba com 4,8 mil votos ou menos”, compara o empresário Marcos Juliano Ofembock, que também coordena o projeto.

Serviço:
Lançamento do novo site do Votolivre.org 

Data: domingo, 12 de junho
Horário: A partir das 10 horas
Local: o evento será na Praça ao lado do Museu Oscar Niemeyer (MON), no Centro Cívico.

domingo, 5 de junho de 2011

Madrubike: trocando o travesseiro pelo pedal

O Madrubike é um encontro mensal, organizado aqui em Curitiba, para quem está disposto a trocar uma boa noite de sono por uma bela pedalada. Na última sexta-feira (03) saí direto do trabalho, após o pescoção, e resolvi encarar o desafio. 
O ponto de encontro e de partida foi a Praça Generoso Marques, em frente ao Paço Municipal, no centro da cidade. Uma garoa fina e o frio quase atrapalharam os planos, mesmo assim, por volta da meia-noite, éramos sete aventureiros dispostos a encarar o desafio: euJhansen -- organizador do encontro --, André, ViniciusLourenço, Gil e Luísa. Com um detalhe: do grupo, apenas o Jhansen já conhecia o André; e o Gil, a Luísa.  
Creio que não cabe aqui ficar descrevendo o trajeto e bairros pelos quais passamos -- deixo isso para o mapa, logo abaixo. Basta dizer que o pedal foi puxado, com trechos de boas subidas, mas em um ritmo moderado, o que tornou o passeio mais agradável do que exaustivo.
O grande barato, para mim, foi pedalar pelas ruas enquanto praticamente toda a cidade dormia. Foi possível observar as figuras da noite como prostitutas, bêbados, mendigos, viciados em crack, cachorros vira-latas e descobrir uma outra cidade, passando por trechos e bairros que jamais passaria.
O único incômodo foi no auge da madrugada, quando o frio bateu forte, com mínima de 7ºC. A sensação térmica, no entanto, ficou abaixo disso por conta do vento e do sereno. Mesmo estando bem agasalhado, acabei sofrendo por conta de uma gripe mal curada que acabou ganhando força.
Dos sete que partiram, apenas quatro chegaram ao final. O casal Gil e Luísa abandonou o passeio ainda no primeiro terço, lá pelo Alto da XV. O Lourenço chegou até o Centro, mas também não completou a jornada pois tinha que levar a filha a um campeonato de xadrez logo na manhã seguinte.
Assim, nós quatro, "os sobreviventes", continuamos e chegamos ao ponto de partida, como programado, por volta das seis da manhã. Valeu a experiência, a pedalada e o bom papo. Fica a expectativa para a próxima edição, afinal, dormir é para os fracos...

Ps: Como ponto negativo, registre-se a falta de uma câmera fotográfica. Ou melhor, de pilhas, já que o Jhansen levou a câmera dele, mas as pilhas estavam descarregadas. Poderíamos ter registrado bons momentos do pedal -- fotografando, inclusive, uma coruja, que poderia ter sido a mascote do Madrubike.


Gasto individual: 2 salgados, uma bebida isotônica e um pacote de bolachas. 




sexta-feira, 3 de junho de 2011

Madrubike: dormir é para os fracos


Nesta sexta-feira tem o Madrubike, encontro de ciclistas-insones que pretendem virar a madrugada pelalando pelas ruas de curitiba. se você também acha que dormir é para os fracos, pegue a sua bike e junte-se a nós: 


LOCAL: PAÇO DA LIBERDADE - PÇA GENEROSO MARQUES
FRENTE À ESTÁTUA DO BARÃO DO RIO BRANCO

CONCENTRAÇÃO: A partir das 23:30 - SAÍDA: 23:59 horas

DIFICULDADE: MEDIA / ALTA (varios aclives e declives)
EXIGE CUIDADO, VÁRIOS TRECHOS COMPARTILHADOS COM CARROS.

DISTÂNCIA: 60 km (aproximadamente)
TEMPO: cerca de 6 horas e 1/2

LEVAR: sorrisos, alegria, disposição.

IMPORTANTE: câmara reserva, remendo, roupas claras, reflexivos, capacete, luzes de segurança traseira!

SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE SÃO FUNDAMENTAIS - E VOCÊ É INTEIRAMENTE RESPONSÁVEL POR SI MESMO

MUITO IMPORTANTE: CONFIRMAR PRESENÇA

Trajeto sugerido: Click here

Pesquisa revela os prejuízos da fumaça de óleo diesel ao cérebro - CBN

Isso explica muita coisa, inclusive a falta de inteligência no planejamento urbano de Curitiba nos últimos anos...

Pesquisa revela os prejuízos da fumaça de óleo diesel ao cérebro - CBN

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Unilever promove o uso da bike, mas só na propaganda

Bicicleta é instrumento de marketing para promover suco Ades. Mas, na prática, funcionários da Unilever são proibidos de pedalar.  

Cada gesto conta, diz o slogan da gigante Univeler. Fabricante do sorvete ao desodorante, do sabão em pó ao lubrificante íntimo, a empresa tem apostado em campanhas ecologicamente corretas, incentivando hábitos de vida saudáveis que deixam a vida mais feliz. Como se a realidade fosse, de fato, um comercial de Doriana -- marca, aliás, que pertence à multinacional. 
Nessa investida, a  Unilever resolveu incentivar o uso das bicicletas através de suas contas no Twitter (@UnileverBrasil) e no Facebook. Em seu perfil, a empresa divulga frases como "Andar de bicicleta ao ar livre não é só um exercício físico mas também um momento para relaxar o corpo e a mente". Atitude mais que louvável. Pena que, ao que tudo indica, tudo isso se trata de "greenwashing" -- termo usado para designar empresas que usam o "marketing verde" mas que, na prática, têm atitudes menos nobres e sustentáveis. 
Ontem surgiu no próprio Twitter a denúncia de um funcionário de que a Unilever proibiu os trabalhadores de sua unidade na Faria Lima, em São Paulo, de irem ao trabalho de bicicleta. A justificativa seria a de que qualquer acidente no percurso representaria um acidente de trabalho, podendo expor a empresa. Em pouco tempo, centenas de ciclistas de todo o país retuitaram a informação, replicada também em blogs do movimento cicloativista.
Questionada pelos usuários sobre essa atitude, no mínimo esquizofrênica, a empresa não se pronunciou até o momento. A questão que fica em aberto é: será que a Unilever faz greenwashing de forma tão deslavada, ou a ideia de jerico partiu de algum funcionário do RH? Seja o que for, ficou muito, muito feio!!!
A se confirmar, essa política vai na contramão de tudo o que é feito hoje pelas empresas mais avançadas em relação a sustentabilidade. Não são poucas as companhias, inclusive no Brasil, que incentivam seus funcionários a adotar esse meio de transporte saudável e ecologicamente correto. Quanto ao risco de acidente, ele também existe para quem anda de carro, moto, ônibus, metrô ou mesmo para quem anda a pé. A premissa, portanto, é infundada.  
Talvez a decisão se mantenha -- o que demonstra, no mínimo, uma atitude feudal por parte da empresa. Maa pode ser que essa política seja revista, mas não por um surto de arrependimento, e sim porque a resposta pode vir na parte mais sensível de qualquer empresa: o bolso. Inconformados com a atitude e o silêncio da Unilever, muitos consumidores já propõem um boicote aos produtos da marca.

Atualização

A Unilever se pronunciou sobre o episódio através de sua conta no Facebook:
Leia o posicionamento da empresa: 
"O exercício físico é essencial para uma vida saudável e, internamente, a Unilever possuí um programa bastante estruturado para cuidar da qualidade de vida de seus funcionários. Sobre o meio de transporte entre residência e loc...al de trabalho , a Unilever não estabelece normas , e nem poderia, pois trata-se de uma decisão pessoal de cada um. Recomendamos apenas que cada funcionário avalie as condições de segurança do ambiente em que circula e tome sua decisão. Em nosso escritório principal, por exemplo, existem biciletário e estacionamento de motocicletas. Para aqueles que optam por automóvel, recomendamos a prática de carona solidária e preferência por etanol à gasolina, como forma de reduzir o impacto sobre a emissão de gases de efeito estufa. Obrigado!"

terça-feira, 31 de maio de 2011

Pedalada cavernosa - Gruta do Bacaetava (Colombo)

Para esquentar o domingo frio e ensolarado, minha esposa e eu resolvemos colocar as bikes no asfalto. O destino escolhido foi Colombo, na região metropolitana de Curitiba, com o objetivo de conhecermos o Parque Municipal da Gruta do Bacaetava, passeio que há tempos vínhamos adiando. Bacaetava, em tupi-guarani, significa "caminho que corre por declives". O nome não poderia ser mais apropriado.
Saímos por volta do meio-dia. No centro de Curitiba pegamos a canaleta da Av. João Gualberto, que depois vira Avenida Paraná, sentido Santa Cândida. Passando o terminal seguimos reto e pegamos a Rodovia da Uva (PR-417). Este trecho entre Curitiba e Colombo revelou-se assustador: tráfego pesado de carros e caminhões e uma pista com o acostamento completamente estrito e esburacado. Mesmo assim, decidimos continuar.
A situação melhorou a partir do centro de Colombo. Passando a cidade, continuamos pela Rodovia da Uva, que fica mais tranquila e com uma paisagem bem interessante. A estrada margeia pequenas propriedades onde se vê plantações de alface, tomate, brócoli, couve...uma verdadeira salada a céu aberto! Também passamos por alguns lagos e trechos de mata fechada. O relevo, claro, alterna subidas e descidas pesadas. Pelo caminho também tem alguns restaurantes italianos, vinícolas e armazéns que fazem parte do Circuito Italiano, iniciativa que busca incentivar o turismo na região. Mas como o relógio estava apertado, acabamos parando apenas para comer umas maçãs e laranjas que levamos na mochila.
Chegamos ao Parque Municipal Gruta do Bacaetava por volta das 16 horas. Logo na entrada há um posto de atendimento, onde perguntamos se havia bicicletário. Como não tem, fomos autorizados a prender as bicicletas em uma cerca de bambú. Apesar da falta de estrutura para os ciclistas, a impressão foi bem positiva. Há uma boa estrutura para os visitantes, com banheiros limpos, água filtrada, um jardim bem cuidado e uma pequena exposição com fotos da caverna, estudos geológicos da região e algumas informações sobre a formação da gruta do parque. 
As visitas guiadas ao interior da caverna ocorrem de hora em hora. É obrigatório o uso do capacete -- no nosso caso, usamos os nossos próprios capacetes de ciclista -- e a administração fornece ainda uma lanterna para cada dupla de visitantes. 
A gruta em si é um espetáculo. Logo na estrada já dá um misto daquela curiosidade e empolgação de criança diante de algo novo e misterioso. A formações rochosas no interior da caverna, com seus estalactites e estalagmites, compensaram todo o esforço da pedalada. Dentro da caverna há um lençol freático -- responsável, segundo o guia, por aquela formação. O engraçado foi que, logo atrás de nós, uma senhora bem humilde discutia com a filha se aquilo era "coisa feita" ou não. Ela garantia que não, mas a filha custava a acreditar. Rimos da situação, mas achamos prudente não entrar na polêmica.
Mesmo com o guia, foi possível caminhar sozinho e explorar algumas galerias e se sentir um "Indiana Jones". Uma pena que esquecemos a câmera fotográfica e tivemos que registrar o passeio com a câmera do celular, que não tem flash. Assim, perdemos a chance de tirar boas fotos no interior da gruta. 
A exploração espeleológica durou cerca de 40 minutos. Depois pegamos o caminho de volta -- com duas subidas de "arrancar o couro" logo de cara e algumas paradas para a Andreza descansar.
Pegamos aquele trecho perigoso entre Colombo e Curitiba já no cair da noite, o que deixou a viagem um tanto quanto tensa. Naquele horário, muitos carros voltavam de chácaras com motoristas possivelmente bêbados e certamente em alta velocidade. 
A tranquilidade só voltou quando entramos no perímetro urbano de Curitiba. Lá no Santa Cândida paramos no supermercado para dividirmos duas coxinhas um kibe e uma Coca-Cola (R$ 10,00). Nessa altura, já de noite, o frio bateu forte. Chegamos em casa por volta das 19 horas, com a temperatura de 8ºC e o odômetro registrando 77 quilômetros pedalados.  

Serviço: o Parque Municipal Gruta do Bacaetava fica localizado na rua Antônio Gasparin, s/n, Bacaetava. O atendimento é de quarta-feira a domingo, das 8h30 às 16h30. A entrada é gratuita. Informações: 3656-5669.



Fotos do pedal

Lá no Alto do Santa Cândida

Pedalando

Pausa para o almoço. No cardápio: maçã

Curva a direita

Cycling and smiling

Na entrada do Parque 

Alí está "de", mas é Gruta do Bacaetava

Gruta do Bacaetava

Na falta de bicicletário, a cerca de bambú resolve! 

Capacetes de ciclistas e exploradores

Na entrada da gruta

Into the bat cave!









Lanchinho da tarde: laranja! 





Homenagem ao ciclista Mário Baena

Bicicletada em homenagem ao ciclista morto enquanto treinava na BR-277.
O que precisamos é de mais respeito aos ciclistas para que tragédias como essas não se repitam a cada dia.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Reportagem - Balanço Geral (Record-PR)

Reportagem - Tribuna da Massa (SBT - PR)

Fundada a Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu


Texto e fotos via Bicicleteiros.com.br

Por ADMIN

Curitiba, que na propaganda é a Capital Ecológica, no dia a dia de quem precisa se locomover já se tornou a Capital do Caos Motorizado – segundo o censo do IBGE 2010, Curitiba é a capital com maior número de veículos por habitante. O transporte coletivo que no passado já foi considerado modelo, hoje obsoleto e um dos mais caros do Brasil, atende precariamente seus usuários.
É nesta realidade que nasce a Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu, com mais de 50 associados assinando a ata de fundação, em ato ocorrido neste domingo, dia 22 de maio, às 16 horas no Solar do Barão. Data que marca também o encerramento da exposição MOB- Arte, Bicicleta e Mobilidade.

Plá, o Cantor das Bicicletas, mais um ilustre fundador da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu
A Associação tem sua origem num movimento coletivo e espontâneo, a Bicicletada, dela saem seus principais idealizadores. Jaques Brand, um deles, em seu animado discurso destacou a importância da Bicicletada enquanto embrião da Associação. Já Tiago Assunção, advogado e mestre em Educação, destaca o papel cultural e de conscientização que a entidade irá desenvolver, ele que será um dos coordenadores do Núcleo de Educação. Carlos Bellotto, coordenador do Ciclovida da UFPR, pautou uma primeira grande ação: divulgar de maneira ostensiva o Artigo 58 do Código de Trânsito que determina a preferência das bicicletas em vias que não existam ciclovias ou ciclofaixas.
Vale destacar que em recente pesquisa do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – são apresentados dados que se referem a uma média nacional das grandes cidades, nela apenas 1,64% das pessoas utilizam a bicicleta para seus deslocamentos diários. Este número poderia ser significativamente maior se houvessem vias para bicicletas e uma cultura de respeito aos ciclistas.

Jaques Brand, um dos pioneiros do cicloativismo em Curitiba
Como destaca Jorge Brand, “a Associação tem por objetivo fomentar a Cultura da bicicleta e também servir de um canal de diálogo com o poder público da cidade”. Reforçando esta ideia, o poeta e organizador dos trâmites legais da Associação, Rodolfo Jaruga, falou da importância e significado que a entidade traz à luta por melhores condições para os ciclistas.
Na próxima sexta-feira, dia 27 às 19 horas na reitoria da UFPR, acontecerá mais uma reunião na qual será finalizado o Estatuto e também composta a diretoria. Todos os ciclistas que tiverem interesse em participar e contribuir estão convidados. Sábado (28/05) pela manhã, como em todo último sábado do mês, acontece a BICICLETADA, concentração às 10h no pátio da UFPR, de onde os ciclistas saem em passeio pelas principais ruas do centro de Curitiba.
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