Quando cheguei ao cruzamento mais próximo, por sorte, encontrei uma viatura da Polícia Civil, cujo lema é "Servir e Proteger". Ainda sob o impacto do nervosismo, relatei a tentativa de assalto ao policial que dirigia e indiquei onde os pivetes estavam. A resposta foi imediata: "Por aqui não dá para virar e voltar por aquela rua porque é contramão", disse, antes do sinal abrir e ele arrancar com a viatura.
Por azar...vivo no Brasil!
Apenas lembrando o comentário quase profético do João Paulo Pimentel, feito aqui mesmo no blog, há dois dias, sobre o uso da bike como meio de transporte na Europa:
"Outro aspecto a ser analisado para a popularização (ou não) da magrela é a segurança. Aqui, o índice de furto de bicicletas é bastante alto e o mercado negro é uma loucura. Porém, roubos (em que a vítima é abordada por um assaltante) são praticamente inexistentes... No Brasil, a realidade é um pouco diferente. As pessoas têm medo de sair com um relógio no pulso, imagine então uma bicicleta..."Furto de bike, na pior das hipóteses, um bom cadeado resolve. Violência urbana com ameaça e, principalmente, a indiferença de quem deveria "servir e proteger" são problemas bem mais complexos...
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